sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O DEUS QUE ACHA.





Este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado. Lucas 15:24



Não diga que a última vez que brincou de esconde-esconde você era criança, porque, como pai, tio ou avô, você também deve ter brincado com os filhos, sobrinhos ou netos. Toda criança, desde pequena, experimenta essa brincadeira. Primeiro, é aquela contagem crescente: vinte e oito, vinte e nove e... lá vou eu! Quando os pais brincam com os filhos menores, fazem de conta que é difícil encontrá-los: “Onde será que está a Cris? Será que está debaixo da cama... no escritório... lá em cima?”
 


Na brincadeira, a maioria das crianças gosta de se esconder. Ser achado por último é sinal de esperteza. E quando esse último é aquele que vai procurar, aí sim é que todo mundo se esconde em lugares incríveis.
 


Em casa ou no trabalho, quando perdemos algum documento importante, as chaves do carro, o cartão de crédito, ou o pendrive com arquivos do colégio, ficamos com o coração apertado. Reviramos uma e outra vez os papéis e voltamos aos mesmos lugares para procurar o que perdemos. Até que alguém grita: “Está aqui!” Ufa! Que alívio e que alegria!
 


Neste dia, quero dizer para você que meu Deus é um Deus que procura. E é um Deus que acha. A figura que temos na Bíblia é a de um Deus que volta triunfante e feliz por ter encontrado o que procurava. Assim foi com a ovelha que estava no deserto, com a moeda nas trevas e com o filho numa terra distante. Os verbos “perder”, “achar” e “alegrar-se” se repetem em cada caso. Por que continuar se escondendo, insistindo em permanecer nessa neblina de autopunição ou querendo se martirizar, quando Deus já o aceitou? Alguém escreveu o seguinte poema:
 


“Sou uma criança brincando de esconde-esconde, / Esperando que alguém me encontre. / Chame meu nome e diga: “Achei!” / E o fizeste, Senhor. / Encontraste-me, me escondendo / Nos lugares mais absurdos e tristes, / Atrás de velhos ressentimentos, / Sob toneladas de desapontamentos, / Pendurado na culpa, asfixiado pelo sucesso, / Envolto em soluços que ninguém ouvia. / Encontraste-me, chamaste meu nome / e disseste: “Achei!” / E creio no que disseste. / E agora, talvez, as lágrimas silenciosas que umedecem meu rosto / Dizem que eu não preciso brincar de esconde-esconde, nunca mais”. 



Autor desconhecido.





NÃO HÁ ADORAÇÃO SEM MEDITAÇÃO




       Gastamos muito tempo em adoração e pouco tempo em meditação. Nossos cultos são organizados para levar os participantes a adorar. Há uma produção fonográfica vigorosa com canções de adoração. Nada há de errado em adorarmos. A adoração é a nossa identidade como cristãos. O problema é que a adoração pode ser apenas diversão, se não nos convidar ao arrependimento. A adoração pode, ao contrário do que propõe, ser amplamente antropocêntrica, se não for dirigida realmente a Deus. A adoração precisa nos desafiar a fazer o que Deus espera que façamos depois de O termos adorado, naquele modelo que a experiência que Isaías perenizou.
Nossa vida de adoradores precisa ser uma vida de meditadores.
Sem meditação não há verdadeira adoração.

Pr. Israel Belo de Azevedo (Igreja Batista Itacuruçá - RJ) 
www.prazerdapalavra.com.br 


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A ORAÇÃO É A RESPIRAÇÃO DE DEUS EM NÓS.


      Muito fala-se sobre o sublime momento da oração cristã. De quais formas são definidas e/ou comparadas. Podemos dizer que ela pode ser comparada a uma estrada duplicada e sem trânsito que nos leva a Deus.  Também, a experiência de uma viagem até ao trono de Deus sem o mover de um mero centímetro no espaço, porém, plenamente capaz de aliviar as maiores ansiedades e proporcionar momentos de inestimável descanso. Ainda, ação em que o ser humano se esvazia diante do Supremo Deus do Universo por intermédio da fé a fim de ter a paz celestial inundando seu ser. Certamente, a oração tem características terapêuticas pelo bem que faz ao que a realiza. Oração é o exercício da alma. 

        Quem muito bem escreveu sobre esse aspecto importante na vida do cristão foi Henri J. M. Nouwen, ao afirmar que "é provável que não exista imagem que expresse tão bem a intimidade com Deus na oração como a imagem do sopro de Deus. Somos como asmáticos curados da ansiedade. O Espírito afastou nossa angústia e tornou tudo novo para nós. Recebemos um novo alento, uma nova liberdade, uma nova vida. Essa nova vida é a vida divina de Deus. Assim, a oração é a respiração de Deus em nós pela qual fazemos parte da vida de Deus e nascemos de novo.

         Acho bem interessante e relevante a máxima bem conhecida no meio evangélico: "muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder." Por isso, ter-se um estilo de vida adornado pela oração é uma decisão  sábia e agradável a Deus (Orai sem cessar - 1ª Tessalonicenses 5.17). Vamos orar, pois, assim permitiremos que a  vida de Deus se faça plena em nossas singelas vidas.

Pr. Marcelo Joaquim Santos da Costa